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QUINTA DA CERCA

QUARTA FEIRA  03 AGOSTO 2016



Um fim-de-semana que já deixa saudades. Foi um dos momentos que marcaram o mês de julho, dois dias de tranquilidade, serenidade e calma inesquecíveis que se distinguiram-se no último mês. Foi no Alentejo que encontrámos um refúgio perdido, uma vila sossegada e quarenta graus à sombra; foi no Alentejo que fomos felizes. Relatamos todos os pormenores, curiosidades e desejos no artigo que se segue. 




O fim-de-semana avizinhou-se azul, solarengo e muito muito quente, e foi a pensar nesta última vertente que decidimos que estes dois dias tinham que ser, obrigatoriamente, passados ali, na Quinta da Cercao calor era imenso, quase insuportável para nos arriscarmos em viagens turísticas ou mesmo até á Costa Alentejana, conhecem S. Torpes? Teve que ficar para uma próxima assim como uma ou outra paragem que gostava de ver feito por Aljustrel ou por Beja.

Entretanto, ficámos muito bem entregues na Quinta da Cerca – a famosa piscina que há tanto ouvira falar não era apenas mais uma, era a tal. É, certamente, um refúgio perdido, mas lindo, lindo, lindo. Uma beleza da qual não esperava – foi uma bonita e refrescante surpresa alentejana, diria. Espreitamos?


































PARAÍSO PERDIDO 

Há toda uma história por de trás desta Quinta, uma história que ouvi com atenção – e com muita ternura – da boca da minha mãe. Saber das vivências de há vinte anos atrás faz qualquer pessoa pensar e repensar, afinal, esta Quinta da Cerca foi, outrora, uma fábrica de móveis. Fantástico, não é? Quem diria que é, agora, um paraíso perdido no Alentejo. 






VILA DE MESSEJANA

Foi em Messejana, no distrito de Beja, que vivemos esta agradável experiência. Apesar de não termos aproveitado a vila a cem por cento devido ao imenso calor que se sentia, acabámos por visualizar apenas o percurso da Quinta à Casa, da Casa à Quinta que valeu muito pena, mesmo assim, parece que teremos que lá voltar – que chatice, posha! 

Ficámos numa casa antiga, as casas típicas do Alentejo, uma casa de família, diria, cheia de detalhes bonitos e muito interessantes. Tenho pena de não a ter fotografado mas, ficará, certamente, para uma próxima, podem sempre espreitar os registos via instagram, aqui e aqui

Gosto imenso da vida no e do Alentejo, não há calma e sossego igual; há tanta coisa bonita por descobrir, tantos detalhes, cores, histórias (...) Oh, como eu gosto de lá estar, de sentir a vida alentejana. Não vejo hora de regressar, confesso.














































Retomamos à nossa Quinta da Cerca onde fomos muito bem recebidos pelos anfitriões, uma família muito simpática e acolhedora que nos receberam com sorrisos, com dois dedos de conversa e muita alegria. A entrada são dois euros – o que incluí uma bebida, ou seja, um euro de oferta – um preço tão tão acessível que convida de imediato a voltar. Temos ao nosso dispor um bar com variadas ofertas, desde os famosos sumos às bebidas com mais protagonismo, a sangria, por exemplo; há tostas quando a fome aperta, há pizzas quando a gula é muita (…) há de tudo um pouco servido com os pés na piscina.








Já sentimos saudades daquele azul que se funde com o horizonte do Alentejo, uma piscina infinita cheias de cores e texturas de verão, os tons e os cheiros que complementaram todo aquele cenário. É, sem dúvida, um fim-de-semana a repetir com as pessoas que nos fazem feliz. 


Foi um artigo extenso, mas queria tanto partilhar com vocês este refugio, este paraíso no Alentejo que penso que compensará os minutos perdidos. Procurem, vocês também, fins-de-semana para fugir à rotina, a dois ou em família, é sempre uma experiência que deixa muitas muitas recordações. Espero que tenham gostado. 

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