q u a r t a - f e i r a 0 9 - m a r ç o - 2 0 1 6
A cidade. O registo de ontem, meio superficial, rápido e sintético é, hoje, substituído, por novos detalhes e novas inspirações; creio que as próximas partilhas apresentam uma atenção mais cuidada, pormenorizada e distinta daquele fim-de-semana que já deixa saudades. Curiosidades, nostalgia e memórias serão o mote para esta mensagem à tanto tempo desejada. Acompanham-me?
A esperança de encontrar um céu azul, um sol meio escondido e um dia agradável manteve-se por toda a manhã; mesmo assim a beleza da cidade era visível. A vida e a alma do centro, das pessoas e de todo o ambiente não se deixam entristecer por um dia cinzento, meio friorento. E nós também não. Aveiro convida, inconscientemente, a um passeio pelo centro, centro este onde se encontram os famosos moliceiros, tradição da terra. Somos rapidamente invadidos pelo meio envolvente, seja pela junção do antigo com o moderno, Art Nouveux, ou pela curiosidade de flutuar pelos canais. Aveiro convida, e nós, aceitámos o convite.
Depois de uma visita guiada pela cidade, em que os moliceiros eram os protagonistas, foi através dos vários canais que conhecemos a cidade de uma outra perspectiva, uma visão mais detalhada e diferente, diria. Foi, sobretudo, neste passeio que tivemos a oportunidade de conhecer visualmente todas as histórias escondidas por de trás da beleza de Aveiro, a cultura, as tradições e algumas curiosidades ocuparam aqueles quarenta e cinco minutos. Entretanto, aguardem o artigo de amanhã que contará em pormenor o tão desejado passeio.
A arquitetura, as cores ou texturas que percorrem a cidade foram das coisas que mais gostei de ver, olhar, admirar. É uma cidade muito rica, rica em história que luta para prevalecer em cada olhar. Infelizmente, creio que os registos fotográficos não estão como desejados, o tempo foi um entrave e ser uma fotografa - fotografa? - amadora também não ajudou. No entanto, não quis perder a oportunidade de partilhar estes registos e memórias pelo blogue, afinal são estes pequenos acontecimentos que fazem este cantinho evoluir. Entretanto, em Aveiro, podem sempre espreitar o forúm, e visualizar com olhos de ver todos os apontamentos que frisei atrás, mesmo a uns minutinhos do centro e ao pé de um dos canais mais cobiçados.
A cidade de Aveiro veste-se de cores e de formas sem fim, das cores em pastel, suaves, às primárias, às mais vivas tudo é uma descoberta em cada esquina. Dos azulejos e dos seus padrões que tão bem decoram as ruas e ruelas. Suspiros, muitos suspiros.
Confesso, entre linhas, que gosto muito mais de fotografar pormenores, detalhes, cantos e recantos do que uma imagem por inteiro, uma paisagem, porém, ainda há muito a aprender. E apesar deste tempo meio escondido, gostei muito muito de ter esta oportunidade.
Deste registo, deste registo fotográfico, diria, ficam as recordações da cidade de Aveiro. Fica prometido um passeio de moliceiro, uma ida à praia da Barra e à Costa Nova. Três artigos para incentivar-vos a rumar até ao centro do país. Não podem perder. Até manhã!
Nunca visitei Aveiro, ou melhor, ainda não visitei Aveiro e é um dos lugares que me desperta curiosidade. Agora com estas belas fotografias mais ainda :D
ResponderEliminar